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Arrematada pelo Grupo CCR em 29 de outubro de 2021, a concessão formada pelas rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos garante R$ 14,8 bilhões de investimentos e mais R$ 10,9 bilhões de custos operacionais. Elas fazem parte do portfolio formado por 81 ativos concedidos à iniciativa privada desde 2019 pelo Governo Federal.
Nesta sexta-feira (04/03), será celebrado o início do novo contrato de concessão com a CCR, que vai durar 30 anos e gerar aproximadamente 220 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda. Confira abaixo algumas curiosidades sobre a Dutra e a Rio Santos:
Quando a Rodovia Presidente Dutra foi inaugurada?
Uma das rodovias mais importantes do país, a Dutra, conhecida como BR-2, foi inaugurada em 19 de janeiro de 1951. A rodovia contava com pista simples, operando em mão-dupla em quase toda sua extensão. Ela foi construída com as mais modernas técnicas de engenharia da época, o que permitiu a redução da distância rodoviária entre São Paulo e Rio de Janeiro em 111 quilômetros.
Por que a Dutra tem esse nome?
A rodovia ganhou esse nome porque a inauguração foi feita em 19 de janeiro de 1951, com a participação do então presidente da república, Eurico Gaspar Dutra, em uma solenidade no interior de São Paulo, em Lavrinhas.
Tecnologia nas estradas
Iluminação em LED, wi-fi para emergência, monitoramento dos trajetos com câmeras automáticas para identificação de incidentes, tecnologia iRap (padrão internacional) para reduzir acidentes e de sistema de cobrança de pedágio sem parada, por livre passagem (sistema free flow), estão entre as inovações que serão adotadas nas novas Dutra/Rio-Santos.
Qual impacto econômico as rodovias têm para o país?
As regiões metropolitanas do Rio e de São Paulo, juntas, concentram R$ 1 trilhão, cerca de 28% do Produto Interno Bruto (PIB). A Dutra, por exemplo, transporta 50% do PIB do país.
Preocupação com o meio ambiente
Usado em ambas as rodovias, o programa Carbono Zero é a neutralização de emissões de carbono relacionadas a operação do Grupo CCR por meio do plantio compensatório por parte da concessionária.
Travessia de animais na Dutra
Está prevista a construção de 59 corredores para passagens de animais na rodovia Dutra. Além disso, há capacitação de colaboradores das áreas de atendimento, segurança e meio ambiente para resgate de animais feridos.
Na atual concessão há 33 pontes sobre corpos d´água; 32 passagens inferiores de fauna (bueiros); e 16 quilômetros de cercamento especial para a fauna.
Do total dos bueiros, 12 são passagens secas, ou permanecem secas no período da estiagem e 20 são úmidas com possibilidade de aumento do nível da água em estações chuvosas. Também foram notadas oito estruturas com vestígios de fauna em seu interior, majoritariamente fezes de capivaras.
Os animais silvestres mais encontrados na rodovia são: tamanduá-bandeira, lobo-guará, onça parda, gambá, jaguatirica, gato-do-mato, cachorro-do-mato, raposa-do-campo, quati, arara, entre outros.
Sem pedágio para motociclistas
Foi estabelecida a diretriz de política pública que isenta as motocicletas do pagamento da tarifa de pedágio na nova concessão da Dutra/Rio-Santos, devido ao seu impacto ínfimo na receita.
Quantos municípios são impactados pelas rodovias?
São 33 municípios que se beneficiam diariamente com Dutra e a Rio-Santos, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo. Entre eles: Aparecida, Bertioga, Guarulhos, Ilhabela, Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Paraty e outros.
Como fica a Serra das Araras com a nova concessão?
A concessionária deverá realizar a construção de uma nova pista ascendente, tendo como solução a utilização de viadutos e um túnel. A atual pista ascendente deverá ser adequada para ser a pista descendente; são previstas ainda quatro faixas de rolamento por sentido e ainda outras melhorias, como correções de traçado na pista descendente (atual ascendente).
Como fica a chegada a Guarulhos após o início da vigência do contrato?
Quase R$ 1,5 bilhão serão aplicados somente na região de Guarulhos (SP) para solucionar gargalos e facilitar o acesso ao aeroporto internacional de São Paulo. Atualmente, em média, o usuário gasta de 40 a 70 minutos para percorrer o trecho de Guarulhos para São Paulo no horário de pico. Com os investimentos da nova concessão, do acesso do aeroporto de Guarulhos até São Paulo é esperado um ganho de velocidade de 161%.
Com informações do Ministério da Infraestrutura
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